quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Oiço a minha sombra murmurando,
que a luz do universo se incendiou

Os olhos das estrelas,
provocam a queda dos cansados deuses

A ponte alucinou a margem dos sonhos
O dom de criar encorajou a palavra

Depenadas almas rasgam nevoeiros de sol!
Loucos tempos adormecem gigantes!
Torres de verde comem-se!

E no entanto o que é que o sonho significa?!
Que meu coração tão bem te fica!

Coração de pedra

A vida não seria humana
Sem quentes apertos nas veias
Na hora do beijo
no momento da morte
Em que os olhos se afeiçoam
ás almas deixadas á sorte
Tudo poderia ser frio e cinzento
como a chuva e o vento de Dezembro
Mas até uma pedra no lugar do coração
se derrete num jardim de sentimentos

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Divinamente falando

Da mais bela e pura gota de perfeição,
Teus vivos olhos são feitos
Da mais brilhante e apaixonante estrela
Nasceram teus cabelos perfeitos.

Leve sorriso provocas e louco coração ofereces
Voando sobre a minha alma, Desterras veias,
Bombeias paixão,
Iluminas a morte!

A chave do paraíso, possuis tu minha deusa!
Incansável meu sentimento será,
Pintando-te os lábios de amor
Tu decides quando o futuro virá!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Perfeição universal

O tempo dirá...
Se tudo o que é, será certo
Pois tal como o vento sopra as nuvens,
Cada estrela brilhará a céu aberto

A semente cresce ripostando as margens
O fruto nasce quando morre
As paredes fecham horizontes
Oferecendo a azul dádiva que suavemente escorre

O nunca, nunca será
O sempre riqueza sempre trará
Viver?
Aproveitai tal perfeição!




domingo, 7 de outubro de 2012

De tanto chorar se ergue o sorriso
De tanto sofrer se fez a pedra
O arrepio encosta o osso
quando mais frio o tempo se enterra

Passagens pela memória
Doce e tenra ternura me ocorre
Verdes são os momentos
Que passarão antes da morte!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Sinceramente mentindo

Verdade seja dita
Que a mentira seja sincera
de muitos e julgados episódios
Tantas promessas ainda em lista de espera

A realidade é fruto amargo da ocasião
Pois bem dita mágoa
Não valerá tão acesa paixão

Viver a ignorância
Será a vida correta de viver!
Mas na eterna certeza
de que o pior irá arrefecer.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Caminhando por mim!



Sabiamente desconheço o conhecido
O conhecido desconhece quem o conhece
Na leve e monocórdica vida
Do que faz falta o interesse?
Se nem a própria veia bombeia o sangue
Nem a própria alma sabe quem sou
Apenas faço o meu próprio destino
Sem conhecer o que caminho que vou

Eternamente


Até onde o destino levará sangue?
Até quando o sangue levará lágrimas?
Tempo houvesse mais para ser feliz,
Pois a escassez abunda nestas águas
Eternidade seria uma vida, não duas ou três
Amor seria o sempre, não haveria outra vez
E o silencia que tanto engana?
O escuro e longo silencio que tanto fala?
Aos olhos de quem ama, o tempo nunca pára.

domingo, 23 de setembro de 2012

Até o dia que serei diferente!

Tanto tempo esperei pela maré
Tantos Reis que caíram a teus pés
Deles restaram apenas memórias e tristeza
Suas almas escravizaste no teu charme
Nunca mais
Nunca mais
Comigo tudo será diferente
Até ao dia que for igual aos outros!
O tempo perdido é apenas descanso do mundo novo.
A essência é a alma em modo fisico e real, mas nem todos a conseguem sentir.

Vazio


Vazio

Oh, triste emoção que não é emoção
Não é nada, não existes! Um apagão
Ardes, quando inseguro
Arrefeces, quando abandonas
Existes mas não existes
Inexplicável boémia que contornas
Saudade, tristeza, angustia
Mais cinzento que a própria incerteza
Pois até o mar mais azul
Sente o vazio da sua vasteza

O tal dia


O tal dia

A saudade aperta antes de partir
O coração enfeitiçado sofre,
Não importa o que se tem
Mas sim o que a tua louca alma provoca
Vagueio no tempo á espera de um dia
Que o sol se ponha e que ao despertar, seja o Tal dia
De abraçar a tua essência, o teu cheiro, o teu toque
Amar-te-ei com paciência até que a morte
Evoque a minha alma